eu perco a noite procurando o dia
maquinário frio pulsando sangue [agora]
atalaia atento vibra ao perfume [encandeia]
amador é só [caminhão vazio mendigando areia]
quanta mesmice em um só
de olhos a toa e a tudo
qualquer corpo é um corpo
qualquer coração é um pulso
hora medindo palavras, hora entoando sussuros
querendo esconder no sorriso,
um vício, um vazio, uns amores
no peito batuque do agora
sem freio, de tudo prova [zero sabores]
mas é certo que em tempo
tudo que sente se assenta
pra cada hora uma hora
e pra cada momento...
[pastilha de menta?]
inda carrego o vício das manhãs despedaçadas...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Desalento
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2 comentários:
gosto tanto da tua poesia, que tenho vontade de trazê-la pra casa, pendurar na parede e ler toda manhã como uma prece para bem viver.
Desalento é pouco para mim nesses últimos dias...
=/
mas espero que seu poema esteja certo(quanto à vida propriamente dita):
''mas é certo que em tempo
tudo que sente se assenta''
bjoss
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