quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Labuta

cada um tem sua lógica de dizer maravilhas...

corro o olho na lata do pobre pedinte mendigo
jogo na beira estilhaço
Maroca cantando vantagem
gota pingada na margem
folha caída
e poesia

o velho na praça é pressa, criança danada [pentelha, peteca]
mania de ser farofeiro, cabreiro morrendo de vespera

abraços [e braços] matuto, dengoso e largo
marina se forma, transforma, conforma medindo distância
careçe de apreço e de prosa o maroto sorriso
feito pinto no lixo e charque com farofa d'água

eu sei, essa longa guerrilha de versos sem sentidos
faz rimar isso e aquilo por empatia ou receio
quer cativar aos ouvidos, ao juizo ou resquicio qualquer
só um apelo conjunto de letras por coisa alguma

mas que é vida, é labor qualquer página que se vira...
qualquer dengo, qualquer vício e o peteleco na testa
é verso valsado na ginga da 'bonita, bonita'
vida que me leva agora

feito musica, feito escaladas
e aqueles passos que não nos levam a lugar algum
estáticos!
apreciando o que estar por vir...

cada um tem em sua inlógica a certeza de VIVER maravilhas...

paraíze-se, então, nos nós!

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