cada um tem sua lógica de dizer maravilhas...
corro o olho na lata do pobre pedinte mendigo
jogo na beira estilhaço
Maroca cantando vantagem
gota pingada na margem
folha caída
e poesia
o velho na praça é pressa, criança danada [pentelha, peteca]
mania de ser farofeiro, cabreiro morrendo de vespera
abraços [e braços] matuto, dengoso e largo
marina se forma, transforma, conforma medindo distância
careçe de apreço e de prosa o maroto sorriso
feito pinto no lixo e charque com farofa d'água
eu sei, essa longa guerrilha de versos sem sentidos
faz rimar isso e aquilo por empatia ou receio
quer cativar aos ouvidos, ao juizo ou resquicio qualquer
só um apelo conjunto de letras por coisa alguma
mas que é vida, é labor qualquer página que se vira...
qualquer dengo, qualquer vício e o peteleco na testa
é verso valsado na ginga da 'bonita, bonita'
vida que me leva agora
feito musica, feito escaladas
e aqueles passos que não nos levam a lugar algum
estáticos!
apreciando o que estar por vir...
cada um tem em sua inlógica a certeza de VIVER maravilhas...
paraíze-se, então, nos nós!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Labuta
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