terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Títere

e não venha esperar de mim benevolência...

não vou mais me gabar dessas minhas linhas tortas
não vou mais me iludir por estas tuas curvas
tu que me destes tanto pra sonhar acordada
hoje me fecha os olhos a mensão de novo dia

sei bem que neguei..a mim, a ti... esse canto
recatei teus litros de amor e concreturas
e chorei a ti, amor, as verdades minhas
[e pois, hoje vivo de sonhos, futuro e dieta]

cansei de rimas e coisinhas melodiosas
desses nossos milindros, frufrus e pelúcias
desses nossos livros de coisas guardadas
das nossas revistas de coisas e memórias póstumas
[como que semeando cores em treva]

é o que se diz daquilo que não tem fim certo
mas pra que ter fim coisas que nunca mudam?
se é amor, ou similar ou nem isso
deixa que seja, então, cedo ou tarde, um novo dia
[que um dia as horas cansam de não passar...]

1 comentários:

Anônimo disse...

Esse poema se parece muito com o meu atual momento...


=/

dores,perdas,separações...


Adorei o poema!



de verdade.



bjoss

Seguidores

 
Proezias © 2008 TNB