sexta-feira, 6 de agosto de 2010

temperamental

O amor bateu a porta com força, saiu correndo apresssado
Atrás de uma flor e uma dor que desse a seu amado.
O amor jogou-se da primeira janela, a cair no jardim
Quebrou o pé e ficou a toa, rindo e chorando sem fim.
Encontrou as roseiras, os cravos, as tulipas.
E voltou com uma pá numa mão e na outra, um botão
Ele queira agora um jardim dentro de casa, dentro do coração.
O amor é um infante, um perdido, um inconsequente
Desses que agente teima em não viver, e se vive, não entende.
O amor as vezes ri, as vezes conta piada,
As vezes mente, as vezes grita de raiva,
Quase sempre morre de saudades, nao tem a menor noção de tempo.

O amor acordou noutro dia ansioso pela primavera
E que decepção a sua de ver o jardim só de mudinhas
Emudeceu, escureceu, se enfureceu
O amor se apressou, e se entristeceu
E pensou que tinha feito algo errado
Mas não soube que seu erro foi de ser tão avexado
Ainda tinha alguns dias pra aguardar o resultado
E presentar todos os dias aquele seu amado.

O amor tanto chorou, pelo pé machucado, pela dor que agoniava
Por não ver solução em agradar a quem amava
Pôs-se a cantar tristemente e com arrependimento
A canção que lembrava seu desalento
A cantar assim triste, de repente lembrou-se
Que seu amor gostava de música e não só de flores...
Entoou seu vozerão e fez logo uma canção

Aguardou o dia certo, para mostrar-se bonito
Foi cantar que seu amor duraria o infinito
Encheu-se de perfume, de carinho, de devoção
Chamou o seu amor para um encontro, então
No jardim lindo e florido, declarou-se finalmente
O amor não demora, mas o faz tranquilamente

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