Sexta casa de sete
frente a janela vazio
corre lá fora urgente
na pressa me perco no rio
marejado dos olhos da alma
carente de sede e de pressa
fecha a porta do peito
no ato na beira escorrega
derrama lágrima e vinho
tristeza é a cruz que carrega
dos dias vividos a fio
à margem, sedento desperta
carece de luz [passatempo]
o breu dos teus olhos padece
amor se constrói nos momentos
fermento de fé não é prece
é fogo queimante, ascendente
no peito alegria exala
não vejo no tunel finito
do abismo nao vejo escalada
só ida de quem acredita
medida nas pontas dos dedos
da alma soluço de vida
do corpo um ultimo apelo
desejo com todas as forças
que vingam em mim té agora
nã sei se mereço ser tudo
ser coisa, ser feito, ser hora
os nós na garganta e no corpo
ardentes cravantes serenas
sedentos de tântrico gozo
faz imensa alma pequena
no meu infinito de agora
dos dias iguais ritmados
não quero ser mais atropelo
e faço do último apelo
um pulso!
de quem inda tem fé na vida...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Fé
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