quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Labuta

cada um tem sua lógica de dizer maravilhas...

corro o olho na lata do pobre pedinte mendigo
jogo na beira estilhaço
Maroca cantando vantagem
gota pingada na margem
folha caída
e poesia

o velho na praça é pressa, criança danada [pentelha, peteca]
mania de ser farofeiro, cabreiro morrendo de vespera

abraços [e braços] matuto, dengoso e largo
marina se forma, transforma, conforma medindo distância
careçe de apreço e de prosa o maroto sorriso
feito pinto no lixo e charque com farofa d'água

eu sei, essa longa guerrilha de versos sem sentidos
faz rimar isso e aquilo por empatia ou receio
quer cativar aos ouvidos, ao juizo ou resquicio qualquer
só um apelo conjunto de letras por coisa alguma

mas que é vida, é labor qualquer página que se vira...
qualquer dengo, qualquer vício e o peteleco na testa
é verso valsado na ginga da 'bonita, bonita'
vida que me leva agora

feito musica, feito escaladas
e aqueles passos que não nos levam a lugar algum
estáticos!
apreciando o que estar por vir...

cada um tem em sua inlógica a certeza de VIVER maravilhas...

paraíze-se, então, nos nós!

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domingo, 17 de janeiro de 2010

A casa

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Desalento

eu perco a noite procurando o dia
maquinário frio pulsando sangue [agora]
atalaia atento vibra ao perfume [encandeia]
amador é só [caminhão vazio mendigando areia]

quanta mesmice em um só
de olhos a toa e a tudo
qualquer corpo é um corpo
qualquer coração é um pulso

hora medindo palavras, hora entoando sussuros
querendo esconder no sorriso,
um vício, um vazio, uns amores
no peito batuque do agora
sem freio, de tudo prova [zero sabores]

mas é certo que em tempo
tudo que sente se assenta
pra cada hora uma hora
e pra cada momento...
[pastilha de menta?]

inda carrego o vício das manhãs despedaçadas...

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